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quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Termotécnica é novamente uma das empresas mais sustentáveis do Brasil

A Termotécnica é novamente uma das empresas mais sustentáveis do Brasil


Pelo quarto ano – e segunda edição consecutiva , a Termotécnica está no ranking das empresas mais sustentáveis do país. Com o título “ADEUS AOS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS NAS FÁBRICAS” o Guia Exame de Sustentabilidade 2019 evidenciou a substituição da matriz energética da Termotécnica, de combustível derivado de petróleo por biomassa. Agora 100% de sua fonte energética nas cinco unidades de produção no país é renovável.
Termotécnica obteve nota acima da média e os maiores índices de avaliação foram registrados nos indicadores-chave “Governança da Sustentabilidade” e “Relação com Clientes”. “É um orgulho e também uma responsabilidade muito grande estar neste seleto grupo de empresas que, como a Termotécnica, trazem a sustentabilidade como bandeira”, afirma o Presidente da Termotécnica, Albano Schmidt.
A companhia figura no Guia Exame de Sustentabilidade nas edições 2015 e 2016 e, em 2018, foi destaque como a PME mais sustentável do Brasil e a empresa mais sustentável do setor Químico. A empresa está comemorando duplamente, pois acaba de receber também o resultado do Prêmio Fritz Müller 2019 concedido pelo IMA (Instituto de Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina). A companhia é vencedora na categoria Controle da Poluição Atmosférica, com o case “Energia Renovável expandindo a sustentabilidade”, pela substituição da matriz energética na caldeira de Joinville.
Como uma das maiores indústrias transformadoras de Poliestireno Expandido (EPS) da América Latina e líder no mercado brasileiro deste segmento, tem sua trajetória de 58 anos marcada pelo empreendedorismo, desenvolvimento tecnológico e respeito ao meio ambiente. Com ações alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) e signatária do Movimento ODS no Brasil, a Termotécnica caminha para uma direção mais sustentável em todos os pilares.
Produz soluções de embalagens e componentes de conservação em EPS, mais conhecido como isopor, para diversos segmentos da indústria, cadeia do frio e agronegócio na matriz em Joinville (SC), e nas unidades produtivas e de reciclagem em Manaus (AM), Petrolina (PE), Rio Claro (SP) e São José dos Pinhais (PR).
Para a transformação do EPS que é composto por 98% de ar, a utilização de energia térmica na forma de vapor de água é essencial para que o processo produtivo ocorra. Com o objetivo de ter uma tecnologia atualizada, competitiva e ecoeficiente, a Termotécnica mudou a matriz energética em 100% de suas operações industriais.
Dessa forma, substituiu o combustível de origem fóssil por uma fonte renovável característica e abundante em cada região: cavaco de reflorestamento (pinus ou eucalipto), paletes de pós-uso e fibra de coco. No lugar de serem dispostas em aterro industrial, as cinzas resultantes da queima na caldeira agora são reaproveitadas por uma ceramista na fabricação de tijolos ou por produtores rurais como composto de adubo e correção de solo, ampliando para outras indústrias e setores a pegada sustentável.
O projeto de substituição da matriz energética por uma opção mais sustentável considerou toda a cadeia envolvida: origem da matéria-prima, transporte, armazenamento, emissões, custos, geração de resíduos e reutilização dos resíduos resultantes do processo de queima. Como resultado houve a redução do risco de transporte e armazenamento de combustível fóssil, aumento da competitividade e melhoria na qualidade do ar. E como consequência da redução das emissões atmosféricas geradas de SO2 (óxido de enxofre), 98,66% menor, e de NOx (óxido de nitrogênio), 93,05% menor, a liberação destes compostos químicos em forma de gases quase zerou.
Essa é também a segunda vez que a Termotécnica conquista o Prêmio Fritz Müller. Em 2015 foi vencedora na categoria Reciclagem com o case “Programa Reciclar EPS: da logística reversa a novos produtos – como a Termotécnica tornou isso um negócio viável”.  Desde 2007, a companhia realiza o Programa Reciclar EPS, com logística reversa e reciclagem do material em todo o país. Já são mais de 40 mil toneladas de EPS pós-consumo que ganharam um destino mais nobre – ou seja, a Termotécnica é responsável pela reciclagem de 1/3 de todo o material consumido no país.
(Fonte: Logos, 07 de novembro de 2019)

Usar o descartável e descartar de maneira correta...

Rejeição ao plástico cria ‘avenida’ de novos negócios para a indústria de papel

O crescimento do consumo de papel e papelão pelo comércio eletrônico e pela China têm levado a indústria de papel e celulose a ver boas perspectivas no horizonte. Um dos negócios mais promissores para essa área, porém, veio da uma frente incomum: a busca pelo consumo consciente, com a substituição de produtos de plástico pelos de papel. Além dos banidos canudos, outros produtos de plástico descartados após um único uso (como pratos, copos, talheres, canudos e mexedores de bebidas, conhecidos como single-use plastics) têm sido trocados por versões biodegradáveis. Empresas como Suzano e Klabin conseguiram antever o movimento, investiram na área e têm tido bons resultados. O crescimento do consumo de papel e papelão pelo comércio eletrônico e pela China têm levado a indústria de papel e celulose a ver boas perspectivas no horizonte. Um dos negócios mais promissores para essa área, porém, veio da uma frente incomum: a busca pelo consumo consciente, com a substituição de produtos de plástico pelos de papel. Além dos banidos canudos, outros produtos de plástico descartados após um único uso (como pratos, copos, talheres, canudos e mexedores de bebidas, conhecidos como single-use plastics) têm sido trocados por versões biodegradáveis. Empresas como Suzano e Klabin conseguiram antever o movimento, investiram na área e têm tido bons resultados. Para Daniel Sasson, analista de papel e celulose do Itaú BBA, essa é uma tendência clara que tem ganhado força, principalmente a partir de algumas atitudes práticas de governos e entidades. “Vejo esse movimento avançado com mais força na Europa, onde já tem legislação para banir o uso de itens de plástico como canudos e talheres até 2021. É uma pressão global que agora está se convertendo em ações concretas, mas veremos o impacto disso de forma mais gradual para as empresas do setor”, diz. Para o analista, os produtores de papel para embalagens do Brasil estão bem posicionados nesse contexto, em especial a Klabin, que tem negócios mais concentrados nesse mercado do que a concorrente Suzano. Para Daniel Sasson, analista de papel e celulose do Itaú BBA, essa é uma tendência clara que tem ganhado força, principalmente a partir de algumas atitudes práticas de governos e entidades. “Vejo esse movimento avançado com mais força na Europa, onde já tem legislação para banir o uso de itens de plástico como canudos e talheres até 2021. É uma pressão global que agora está se convertendo em ações concretas, mas veremos o impacto disso de forma mais gradual para as empresas do setor”, diz. Para o analista, os produtores de papel para embalagens do Brasil estão bem posicionados nesse contexto, em especial a Klabin, que tem negócios mais concentrados nesse mercado do que a concorrente Suzano. Deganutti afirma que, desde a década de 60, o segmento de embalagens plásticas (single use) cresce entre 5% a 5,5% ao ano em termos globais. “Com a transformação dos hábitos de consumo, uma parte importante desses negócios agora vai em direção a produtos mais sustentáveis”, diz. ‘Frenesi de oportunidades’ A resina usada pela Suzano também começou a ser testada em papeis para catálogos e livros, o que acabou levando ao desenvolvimento do papel para canudo. “Abrimos um novo filão de marcado com o papel para canudo (Loop), mercado que movimenta R$ 200 milhões por ano no Brasil”. Depois do lançamento desse produto, a Suzano foi procurada para que desenvolvesse uma solução que substitua a haste de plástico dos cotonetes. “As oportunidades vão brotando. É quase um frenesi de oportunidades que vão surgindo, sem que consigamos sequer quantificar tudo isso”, diz. No momento, a Suzano tem trabalhado no desenvolvimento de produtos que venham a substituir não apenas embalagens de alimentos, mas saquinhos, bolsas, etc. “Para cada tipo de uso, essa resina precisa ser reformulada”, diz. Ciente da relevância e rapidez dessa mudança de comportamento, a Suzano tem destinado, com a Fibria, 1% do faturamento líquido para a área de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. “Estamos evoluindo de forma muito rápida e essas soluções estão brotando nesse ritmo por conta desse investimento”, afirma. A Klabin, por sua vez, desenvolve cinco linhas de pesquisa em seu Centro de Tecnologia inaugurado em junho de 2017, em Telêmaco Borba, no Paraná. Seus pesquisadores têm trabalhado no desenvolvimento de novos produtos e aplicações da celulose; qualidade da madeira; desenvolvimento de novos produtos e aplicações de papéis para embalagem; novas rotas tecnológicas com base florestal; e meio ambiente e sustentabilidade. A indústria brasileira de papel tem crescido na média de 2% ao ano. Com a migração do plástico para o papel, Deganutti, da Klabin, calcula que o segmento de papel deva passar a crescer em torno de 3% ao ano. Entre outros mercados em potencial, o executivo aponta ainda para a indústria de rótulos de plástico, para o qual a Klabin tem desenvolvido um papel mais fino, que pode ser utilizado em garrafas, copos, além de toda uma gama de embalagens para iogurtes, apenas para citar alguns exemplos. Parque Piloto, Melodea e Puma II O parque de Plantas Piloto da Klabin, anunciado no ano passado que prevê a construção de duas fábricas para produção em escala industrial de celulose microfibrilada e lignina, está em fase final de testes. Para fortalecer sua frente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, a Klabin também adquiriu 12,5% da startup israelense Melodea Bio Based Solutions, pioneira na tecnologia de extração de celulose nanocristalina (CNC), produzida 100% a partir de fontes renováveis. Foram investidos US$ 2,5 milhões nessa operação. “Temos trabalhado na produção de papeis mais leves. O plano é fazer mais com menos”, diz o executivo da Klabin, ao revelar que o produto já passou pela fase de testes em escala industrial e deve ser lançado em breve. Já a fábrica de papel que está em construção no Projeto Puma II – expansão bilionária anunciada pela Klabin em Ortigueira, no Paraná -, vai permitir a produção de embalagens 10% mais leves. A primeira etapa do projeto envolve a construção de uma linha de fibras para produzir celulose não branqueada integrada a uma máquina de papel Kraftliner e Kraftliner Branco, que serão vendidos sob a marca Eukaliner, produto 100% de fibra de eucalipto. A capacidade anual será de 450 mil toneladas anuais. A segunda etapa contempla a construção de uma linha de fibras complementar integrada a uma máquina de papel Kraftliner com capacidade de 470 mil toneladas anuais e expansão de algumas estruturas de apoio. Para Grimaldi, da Suzano, estamos apenas no início de uma longa jornada. “Essa é só a ponta do iceberg. Vemos um futuro extremamente fértil no segmento de produtos de papel que vem a substituir as embalagens de plástico”, diz. Dimensão do problema De acordo com levantamento da finlandesa Pöyry, que no ano passado lançou um serviço global de consultoria sobre a substituição de plásticos de origem fóssil, a produção mundial de plástico é de aproximadamente 400 milhões de toneladas por ano. Desse total estima-se que apenas de 14% a 18% esteja sendo reciclado. Na origem do problema, apontam os especialistas, as embalagens – principal destino do plástico consumido pelas indústrias de Alimentos e Bebidas – são as grandes vilãs. Em termos globais, aponta a Pöyry, a indústria de embalagens foi responsável por 47% da geração de lixo plástico no ano de 2017, seguida pelo setor têxtil, que respondeu por 13%. Juntos, os dois segmentos foram responsáveis por 45% da produção de plástico no mesmo período. A consultoria diz que a solução do problema ainda pode estar distante, mas donas de marcas de ponta, como Starbucks, H&M e Tesco, têm finalmente despertado para a gravidade da situação e se posicionado publicamente. Seja substituindo as embalagens plásticas de seus produtos por materiais alternativos com base em fibras naturais ou ampliando esforços na reciclagem do plástico, a movimentação ainda é considerada insuficiente, mas bem-vinda.O Estado de S.Paulo - 29/11/2019

O cliente é o dono da sua empresa, afirma gerente de experiência do usuário

Vender a todo custo ou injetar doses de experiência bem sucedida ao cliente (customer success), independentemente dos resultados? Fazer o processo comum do funil de vendas ou colocar o cliente no centro de todas as ações, e impedir que a experiência acabe (evitando que o usuário se perca no caminho)?
A experiência do usuário no processo de compra é tão importante que é preciso derrubar os muros que causam conflitos entre as áreas de vendas e CS, segundo Alexander Czajkowski, Head of Customer Experience, que participou do Ramp Up Tour, em São Paulo.
Customer success
Alexander afirmou ser comum os conflitos entre as duas áreas e questionou: “Não seria melhor se as empresas pensassem em um cenário com “Vendas + Costumer Success” juntos? Por que não juntar esforços?
De acordo com o head de CS, “as empresas costumam investir para trazer mais clientes, mas não se preocupam por terem um “balde” furado, que faz o cliente ir embora após a compra”.
E lembrou dos casos de cancelamentos de pedidos: “Se você tem muitos clientes, mas muitos cancelamentos, os resultados da sua empresa não serão saudáveis”.
Funil para o cliente é coisa do passado
Alexander foi enfático ao dizer que o cliente é o chefe das empresas. Ele tem o poder de fechar a sua companhia, caso desista de comprar com você e migre para a concorrência.
“A pegada é a gente ser cada vez menos vendedor, é mais consultor. Para entender o que o cliente quer. Além disso, é preciso vender para o cliente certo, que se enquadra àquilo que você oferece. Saiba qual é o cliente ideal, aquele que você quer”, explicou.
Ele afirmou que clientes com “badfit”, aqueles que não são bons para o seu negócio, demandam um custo maior de suporte porque eles não vêem valor no seu produto.
“Como esse cliente vai gerar mais receitas pra você, se ele não vê sentido no seu negócio?”, questiona Alexander. Sem contar que esse é um tipo de cliente propenso a afalar mal do seu negócio para outras pessoas. Por isso, é importante definir quem é o cliente ideal. Quem você quer alcançar?
Uma coisa é certa, na opinião de Alexander, funil de vendas é coisa do passado. No fim do famoso funil é onde costuma ocorrer a conversão tão esperada pelas empresas, a chama etapa final de todo processo de compra.
Mas agora o cliente está no centro da experiência, não no final. Ou seja, as empresas estão a todo o momento gerando satisfação e experiência para que ele traga novos clientes pra você.
Fonte e-commerce Brasil