A história começa quando o gerente da divisão de carros da
Pontiac, da GM dos EUA, recebeu uma curiosa carta de reclamação de um
cliente. Eis o que ele escreveu:
'Esta é a segunda vez que mando uma carta para vocês, e não
os culpo por não de responder. Eu posso parecer louco, mas o fato é que nós
temos uma tradição em nossa família, que é a de tomar sorvete depois do
jantar.
Repetimos este hábito todas às noites, variando apenas o
tipo do sorvete, e eu sou o encarregado de ir comprá-lo. Recentemente comprei
um novo Pontiac e, desde então, minhas idas à sorveteria se transformaram num
problema.
Sempre que eu compro sorvete de baunilha, o carro não
funciona, mas se compro qualquer outro tipo de sorvete, o carro funciona
normalmente. O fato é que estou muito irritado com meu Pontiac'.
A carta gerou tantas piadas do pessoal da GM que o
presidente da empresa acabou recebendo uma cópia da reclamação. Ele resolveu
levar a sério e mandou um engenheiro conversar com o autor da carta. Então,
foram juntos à sorveteria no fatídico Pontiac, onde o engenheiro sugeriu
sabor baunilha para testar a reclamação e o carro efetivamente não funcionou.
O funcionário da GM voltou nos dias seguintes e só variou o
sabor do sorvete. Mais uma vez, o carro só não pegava, quando o sabor
escolhido era baunilha.
O problema acabou virando uma obsessão para o engenheiro,
que fez experiências diárias, anotou todos os detalhes possíveis e, depois de
duas semanas, chegou à primeira grande descoberta: quando escolhia baunilha,
o comprador gastava menos tempo, porque não precisava ficar escolhendo o tipo
de sorvete.
Examinando o carro, o engenheiro fez nova descoberta: com o
tempo de compra reduzido no caso da baunilha, em comparação com o tempo dos
outros sabores, o motor não chegava a esfriar. Com isso, os vapores de
combustível não se dissipavam, impedindo que a nova partida fosse instantânea.
A partir deste episódio, a Pontiac mudou o sistema de
alimentação de combustível e introduziu a alteração em todos os modelos a
partir desta linha.
Mais que isso, o autor da reclamação ganhou um carro novo,
além da reforma do que não pegava com sorvete de baunilha.
A GM distribuiu também um memorando interno, exigindo que
seus funcionários levem a sério até as 'reclamações mais estapafúrdias,
porque pode ser que uma grande inovação esteja por trás de um sorvete de
baunilha' diz a carta da GM.
Isso serve para as empresas que não têm o costume de dar
atenção a seus clientes, tratando-os até mal. Com certeza esse consumidor
americano comprará um outro Pontiac, porque qualidade não está dentro da
empresa, está também no atendimento que despendemos aos nossos clientes.
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Pelo quarto ano – e segunda edição consecutiva , a Termotécnica está no ranking das empresas mais sustentáveis do país. Com o título “ADEUS AOS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS NAS FÁBRICAS” o Guia Exame de Sustentabilidade 2019 evidenciou a substituição da matriz energética da Termotécnica, de combustível derivado de petróleo por biomassa. Agora 100% de sua fonte energética nas cinco unidades de produção no país é renovável.
A Termotécnica obteve nota acima da média e os maiores índices de avaliação foram registrados nos indicadores-chave “Governança da Sustentabilidade” e “Relação com Clientes”. “É um orgulho e também uma responsabilidade muito grande estar neste seleto grupo de empresas que, como a Termotécnica, trazem a sustentabilidade como bandeira”, afirma o Presidente da Termotécnica, Albano Schmidt.
A companhia figura no Guia Exame de Sustentabilidade nas edições 2015 e 2016 e, em 2018, foi destaque como a PME mais sustentável do Brasil e a empresa mais sustentável do setor Químico. A empresa está comemorando duplamente, pois acaba de receber também o resultado do Prêmio Fritz Müller 2019 concedido pelo IMA (Instituto de Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina). A companhia é vencedora na categoria Controle da Poluição Atmosférica, com o case “Energia Renovável expandindo a sustentabilidade”, pela substituição da matriz energética na caldeira de Joinville.
Como uma das maiores indústrias transformadoras de Poliestireno Expandido (EPS) da América Latina e líder no mercado brasileiro deste segmento, tem sua trajetória de 58 anos marcada pelo empreendedorismo, desenvolvimento tecnológico e respeito ao meio ambiente. Com ações alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) e signatária do Movimento ODS no Brasil, a Termotécnica caminha para uma direção mais sustentável em todos os pilares.
Produz soluções de embalagens e componentes de conservação em EPS, mais conhecido como isopor, para diversos segmentos da indústria, cadeia do frio e agronegócio na matriz em Joinville (SC), e nas unidades produtivas e de reciclagem em Manaus (AM), Petrolina (PE), Rio Claro (SP) e São José dos Pinhais (PR).
Para a transformação do EPS que é composto por 98% de ar, a utilização de energia térmica na forma de vapor de água é essencial para que o processo produtivo ocorra. Com o objetivo de ter uma tecnologia atualizada, competitiva e ecoeficiente, a Termotécnica mudou a matriz energética em 100% de suas operações industriais.
Dessa forma, substituiu o combustível de origem fóssil por uma fonte renovável característica e abundante em cada região: cavaco de reflorestamento (pinus ou eucalipto), paletes de pós-uso e fibra de coco. No lugar de serem dispostas em aterro industrial, as cinzas resultantes da queima na caldeira agora são reaproveitadas por uma ceramista na fabricação de tijolos ou por produtores rurais como composto de adubo e correção de solo, ampliando para outras indústrias e setores a pegada sustentável.
O projeto de substituição da matriz energética por uma opção mais sustentável considerou toda a cadeia envolvida: origem da matéria-prima, transporte, armazenamento, emissões, custos, geração de resíduos e reutilização dos resíduos resultantes do processo de queima. Como resultado houve a redução do risco de transporte e armazenamento de combustível fóssil, aumento da competitividade e melhoria na qualidade do ar. E como consequência da redução das emissões atmosféricas geradas de SO2 (óxido de enxofre), 98,66% menor, e de NOx (óxido de nitrogênio), 93,05% menor, a liberação destes compostos químicos em forma de gases quase zerou.
Essa é também a segunda vez que a Termotécnica conquista o Prêmio Fritz Müller. Em 2015 foi vencedora na categoria Reciclagem com o case “Programa Reciclar EPS: da logística reversa a novos produtos – como a Termotécnica tornou isso um negócio viável”. Desde 2007, a companhia realiza o Programa Reciclar EPS, com logística reversa e reciclagem do material em todo o país. Já são mais de 40 mil toneladas de EPS pós-consumo que ganharam um destino mais nobre – ou seja, a Termotécnica é responsável pela reciclagem de 1/3 de todo o material consumido no país.
(Fonte: Logos, 07 de novembro de 2019)